domingo, 9 de setembro de 2012
Por que?
Então você provoca todas as reações adversas e eu torço para nós não saímos tão descompromissados um com o outro como daquela lastimável vez. É intrigante não é? É muito difícil nós não temos uma referência ruim, um insulto para ressaltar e uma cobrança no fim do dia ou no termino de qualquer coisa incomoda e dispensável. Nós poderíamos recorrer a outras exaltações e não àquelas que nós não passamos do primeiro verso e de uma nova falha. Por que a gente simplesmente não tenta modificar as coisas sem dizer estar farto de tentar organizar tudo? Por que a gente não se dispõe mais? Não reserva mais tempo? Não arranja tanta desordem e não descobre uma hipótese de bagunçar o que nós tanto prezávamos reformular? Por que nós não nos permitimos mais e sem haver descanso, demora, desculpas, impedimentos, péssimas impressões e votos invasivos? Por que a gente não muda para algo melhor ou simplesmente retorna a recomeçar pelas coisas que nós nunca devíamos ter deixado de ser? Por que nós não nos ajudamos ao invés de procurar novas formas de espaçar os compromissos para reencontrarmos… Por que nós não tentamos não repetir os erros? Você me ajuda e eu te permito um novo caminho, eu esqueço as falas revogáveis e aquelas que eu ensaiei para rebater o que você não cansa de me dizer. Por que a gente honestamente não para de desejar que o sentimento por si só submeta-se a esvaecer de tanto relutar por nos contornar, amenizar e surpreender com um parêntese novo que se determina depois da última briga. Por que nós não compreendemos que não precisamos provar para nós mesmos que não sabemos desvencilhar o que sismamos em sentir e não queremos confortar ninguém com o que passivelmente somos? Por que você não diz que por algum instante leu tudo isso e cogitou que é isso que nos falta? Que é exatamente isso que exterminará as angustias incontáveis e os medos que você confidencia para mim. Você diz que todo mundo sabe do que se passa quando nós estamos juntos, mas percebo que sozinha não consigo entender o que é que se exemplifica dentro de você, o que você quer sentir, o que não quer e o que não consegue evitar. Com todos os poréns, as vírgulas, reticencias, sentidos mal estacionados, costumes incompatíveis, é isso que eu quero para mim, a solução, as respostas para todas as coisas que você faz com que eu me questione e nem se quer encontre uma instantaneidade para nos desimpedir.
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