quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Abraço em preto e branco
Eu poderia dizer milhões de coisas clichê pra você, mas hoje só um eu te amo sincero, e um preciso de você acho que já expressa tudo o que eu estou sentindo. Andei reparando o efeito da sua ausência sobre mim. E percebi que ando precisando de você muito mais do que eu imaginava, então não te peço muito, só te peço que fique comigo.E sabe de uma coisa, te amar é complicado, você é complicado, mas esqueci de mencionar que, em momento algum isso foi motivo pra eu pensar em desistir de você. Esta me achando melosa né? Você despertou isso em mim, mais não espalha. For: Addler Kyldson, macoinha s2
Sempre...
Eu gosto de abraçar meus amigos, de mostrar pra eles o quanto eles são amados por mim. Muitas das vezes, finjo não ter problemas só pra escutar os problemas deles, coloco um sorriso no rosto, conto uma piada só pra velos sorrindo, dou conselhos como se eu também não precisasse de uma palavra amiga. Eles nunca fizeram isso por mim, mais a culpa é minha porque eu sempre digo que estou bem, que eles não precisam se preocupar comigo, faço isso porque eu sei que se eu passar a desabafar e contar que realmente eu não estou bem, sinto que vou estar incomodando eles, e eles iram se afastar de mim. E oque eu vou fazer ? nada, vou continuar sendo essa pessoa “feliz” que todos conhecem.
domingo, 7 de outubro de 2012
Indecisa
A gente não tem nada. Pode até parecer que tem, mas não tem. Brigamos, discutimos e nos tratamos como se houvesse algo, mas não há. Passamos horas no telefone, a madrugada juntos, a maior parte do tempo grudados, mas não gruda pra valer. Ele diz “vem ficar aqui comigo”, e eu vou. Eu digo “fica mais um pouco”, e ele fica. Quando um se afasta do outro, ambos dizem “por favor, volta”, e nós voltamos. O mundo diz para admitirmos que existe algo entre nós, mas não admitimos. Nem para nós mesmos. Porque a gente não tem nada, e não tendo nada, não há o que admitir. E por mais absurdo que possa parecer: A gente não é um do outro, mas nos pertencemos mesmo assim.
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Alugue felicidade
A verdade é que eu sou desastrada demais. Sou desastrada a ponto de me machucar com qualquer coisa. Quebro copos e pratos lavando a louça, bato o meu dedinho do pé no canto do sofá, tropeço nos meus próprios pés e de vez em quando eu me machuco com a coisa mais banal e inimaginável. Erro diariamente e sou a pessoa mais errada e torta que um dia alguém pode conhecer. Sou a pessoa mais irrelevante e, de vez em quando, mais grossa possível. Sou fria, e a maioria das vezes, sou um amor de pessoa. Sou um amor, e mesmo não querendo ser enjoativa, eu sou. Gosto de coisas a moda antiga e adoro receber cartas. Cartas de um amor, amigos, da minha avó, do meu pai, da minha mãe. Gosto de coisas antigas. Discos, caixinha de músicas e essas porcarias que hoje não se vende mais. Sou irritante, e algumas vezes sou suportavelmente idiota. Posso ser desastrada, e quebrar algo de primeira. Já perdi coisas no ônibus, na rua, no cinema, na casa de alguém e já deixei cair um celular que nem era meu. Me machuco atoa e sou uma pessoa consideravelmente delicada. Sou frágil, mas isso não impede minha ignorância. Sou desastrada e por mais que seja torta e insuportável, sou legal. Sei dar conselhos e por mais que isso soe como insanidade, sou uma ótima companhia. Sei fazer os outros darem longas gargalhadas e gosto de pessoas assim, constantes. Sei dizer coisas lindas, a ponto de fazer alguém chorar. Sei “dar um tapa na cara” e mostrar a realidade. Sei ser inconveniente e o que eu mais queria é que alguém me fitasse e dissesse: “Ei, sente aí. Não precisa ser tão escandalosa e a mostra assim. Te fito, e não gosto disso.” Eu queria é que alguém botasse jeito em mim, e que me mostrasse algo melhor. Não somente os meus desastres. Sou uma pessoa extremamente a moda antiga, e por mais que eu seja doce o suficiente para te deixar com vontade de vomitar, sou rude às vezes. Eu, que sempre quis morrer de amor, passo aos outros a maneira mais feliz e única de viver feliz. Hoje em dia só desejo não bater com o meu dedinho no canto do sofá.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Destroços de um amor
Se você está sofrendo por causa de um amor perdido, eu tenho más notícias. Não há nada que você possa fazer, e não há ninguém que possa ajudar. Na melhor das hipóteses você vai ter um amigo paciente para levá-lo a um bar e ouvir suas queixas, e eventualmente buscar você num bar e levá-lo pra casa com segurança nos dias em que você se comportar feito um bobo. Na verdade, até existe alguém capaz de curar sua dor, mas esse alguém não costuma ter pressa…
Ele se chama TEMPO! Portanto, procura levantar sua cabeça e dar um passo adiante, por menor que seja, porque você ainda tem um longo caminho a percorrer dentro desse inferno! Ter pena de si mesmo não vai ajudar em nada! E por mais que você não acredite, eu posso garantir que você sente algum prazer em cultivar esse sofrimento.
SIM! Estar triste é uma forma de exercer a paixão, quando o alvo dessa paixão já se foi! Você está usufruindo do seu direito de viver eternamente apaixonado! ISSO É ÓTIMO! Prova que você é um romântico! Mas, coisas ótimas não costumam ser baratas, e você tem que pagar o seu preço! Em algum momento tudo isso vai passar, e nesse caso, quando o furacão for embora, ele não deixará destroços. Tudo estará em seu devido lugar, como se nada tivesse acontecido. Você vai recuperar suas noites de sono, vai se sentir revigorado, vai estar feliz consigo mesmo, vai levantar sua alto-estima. Você vai estar pronto pra entregar seu coração a outra pessoa, mesmo correndo o risco de parti-lo em mil pedaços novamente…
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